O Brasil passou por alguns dias de sufoco no início do ano. Milhares de desabrigados por causa das enchentes na Bahia? Mais de 600 mil mortos pela Covid? Desemprego? Estagflação? Nada disso. O grande drama brasileiro nos primeiros dias de janeiro foi quase perder seu constipado presidente.
O mandatário trabalhava arduamente dando grau em jet-ski da marinha e brincando de hot wheels quando teve um piripaque, sendo levado emergencialmente para atendimento em São Paulo, a apenas 700 km de onde estava. Uma grande operação de salvamento teve início, fodendo com as férias nas Bahamas do médico presidencial, convocado às pressas para desentupir o nada excrementíssimo presidente. Logo constataram que a obstrução era apenas um camarão não mastigado, e Bolsonaro pode voltar a fazer aquilo que faz bem, ou melhor, a única coisa que às vezes consegue fazer: merda.
Pouco se falou sobre a origem do camarão, mas dada a sua cor vermelha não resta qualquer dúvida de que era um plano dos comunistas da Ursal para livrar-se do praticamente reeleito presidente. Nenhum espanto para quem está atento às entrelinhas do que diz nosso messias. Na famosa reunião em que Moro assumiu-se discípulo de Stalin, foi muito noticiada e pouco compreendida a frase “o que os caras querem é a nossa hemorroida”. Hoje está claro, era um alerta de que o perigo vermelho ronda o cu do Bolsonaro.
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