Crava o analista Caio Patola.
“Eu estava lá, em 2018, tateando o volume crescente de tensão, o calor do momento. De um lado a substância era palpável, o falocentrismo enchia as mãos de cada patriota, a baba escorria em abundância, lubrificando uma vigorosa máquina que fendia a racionalidade e fazia aflorar os desejos mais sórdidos, as entranhas se abriam aos dedos curiosos. Do outro lado, a apatia, uma falta de vontade de entrar com tudo. O problema de Haddad é o mesmo de Dória, falta pau duro.”
Maravilhosa análise, Caio Patola segue sendo analista profundo e largo, capaz de encarar os maiores dilemas com alegria, sem vacilar e sempre com seu belo sorriso no rosto. Também me deixa aflito este problema comum em Dória e Haddad afinal, sem pau duro, é impossível saber se o mesmo dobra à esquerda ou à direita. Saudações meritocráticas.