O diretor, cineasta e dramaturgo brasileiro José Padilha, responsável por sucessos como Tropa de Elite, Tropa de Elite 2 e ‘O Mecanismo’ ofereceu uma entrevista exclusiva para o Arcaico Pan. O cineasta chegou em nossos estúdios andando de skate e escutando Tupac. Ao descer do skate, irreverante, o cineasta já nos cumprimenta:
Padilha: E Aí meus consagrados, querem um peguinha?? (passa o beck para nosso jornalista)
AP: Muito obrigado, estamos no começo do expediente. Em relação ao seu filme Tropa de Elite, você previa que seria um símbolo da direita no Brasil?
Padilha: Que?
AP: Em relação ao seu filme Tropa de Elite, você previa que seria um símbolo da direita no Brasil?
Padilha: Do que você tá falando cara?
AP: Do seu filme Tropa de Elite.
Padilha: Ah sim, bom eu desconhecia esta direita brasileira. Ela é produto da falta de interpretação de texto que o PT imbutiu nas crianças. Novamente a esquerda brasileira cria um ambiente ausente de… deeeeee … cara, desculpa, mas o que eu tava falando mesmo?
AP: Nada importante, continuando, o que podemos esperar da segunda temporada da sua aclamada série ‘O Mecanismo’ dado os vazamentos??
Padilha: Bom, a luz dos vazamentos recentes mostrados pelo Intercept (que por coincidência termina com PT, estranho não?) terei que dar uma repaginada na imagem do Moro. Ele está arriscando o pescoço para trazer criminosos responsáveis pela mamadeira de piroca, algo inaceitável. Recebi no whatsapp semana passada um documento que comprova que a Dilma estava envolvida inclusive com o 11 de setembro, em Nova York, levando a óbito quase 25 mil pessoas. Se antes eu já o retratava[Juíz Sergio Moro] de forma positiva, agora terei que retrata-lo como um deus grego por ter livrado o Brasil do comunismo, talvez um Capitão-America Brasil.
AP: E no que tange projetos futuros, você tem algo que possa compartilhar com os leitores da AP?
Padilha: No curto prazo estou montando a trama de uma minisérie baseada em um dos grandes heróis brasileiros: Ronaldinho Fenomêno, irá impactar a sociedade brasileira de forma profunda com dilemas sobre moralidade e questões internas da psiquê do homem, inclusive no episódio que ele se envolve com três garotas de programa trans, assunto taboo para a sociedade. Além de ser um grande norte na minha vida o Ronaldinho retrata bem uma parte da população que ainda não tem visibilidade na sétima arte: o cidadão de bem.
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