Nesta madrugada faleceu o astrólogo da filosofia, Olavo de Carvalho, acometido por uma doença inexistente criada pelos comunistas chineses para dominar o mundo através da concorrência capitalista. Escritor ponderado, Olavo dedicou boa parte da sua vida e obra a combater um perigosíssimo inimigo que apenas ele e um reduzido séquito de fiéis conseguia enxergar. Algo como um moinho de vento gigantesco feito de foices e martelos que penetra em todos os aspectos, por mais obscuros que sejam, da vida humana. A isso deu o nome de marxismo cultural.
Considerado o guru do movimento de extrema-direita neofascista que elegeu Bolsonaro, o astrólogo chegou a indicar discípulos como ministros, e pela qualidade deles podemos intuir as imensas qualidades do mestre. Ernesto Araújo, por exemplo. Quantos ministros das relações exteriores seriam capazes de pulverizar duzentos anos de softpower em apenas dois? Já Weintraub, na educação, conquistou a inédita qualificação de refugiado político que também é aliado do regime vigente. E sem esquecer de Ricardo Vélez, outro na educação, que foi tão generoso na sua competência a ponto de servir de escada para uma batata liberal.
Olavo nos deixa sozinhos em um mundo mais vermelho. É esperado que a ONU decrete o vermelho como a única cor existente nos próximos dias, com exceção de bebês e crianças que serão representados pelo arco-íris dos lgbtqia+3. A Pepsi, baluarte do comunismo, já prepara uma edição especial de seu refrigerante de cola contendo sete vezes mais fetos abortados por garrafa. Outra falta que nos fará é a palavra “cu”, que segundo análises do google já registrou uma redução de 90% de uso na internet. Enquanto isso, sexólogos preveem que os cus reais seguirão sendo usados na mesma quantidade que antes, caindo um pouco apenas aquele uso que se restringe aos armários.
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