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Hoje o país foi surpreendido pelas as imagens de um jovem morador de condomínio de classe média usando de descortesia para com um entregador de comida por aplicativo que se destacou por ser pardinho e respondão.

O momento que chamou a atenção das redes sociais foi quando o jovem, gesticulando com o dedo ao longo de sua cândida pele, disse: “vc tem inveja disso”.

Não escapou, aos olhos astutos dos internautas, que o entregador pardinho, com um discurso suspeitamente inteligente (talvez tendo sido treinado por alguma organização terrorista), não aparentava, de forma nenhuma, ser de alguma raça inferior ao do jovem de classe média que, apesar de ser boa família, era “gordão molenga com cara de retardado”. Não exatamente os atributos de uma raça superior.

Não tardou que o viés contraditório desta observação levantasse a revolta dos próprios esquerdistas, no seu geral tão predispostos a se alinhar a parcela menos capaz da sociedade, a dizer que o jovem de classe média não era inferior ao entregador pardinho por ser “gordão e com cara de retardado” e que dizer isso era “gordofobia” e “capacitismo”, já que ser “branco, gordão e com cara de retardado” não faz ninguém superior nem inferior a ninguém.

Para surpresa de todos este colunista concorda com estes esquerdistas: ser branco, gordão e com cara de retardado não faz do jovem inferior a ninguém. Segue sendo superior por pura meritocracia.